Recursos para ensinar filosofia
Explore dezenas de planos de aula, milhares de questões e outros recursos para axiliar no ensino de filosofia no ensino médio.
Questões sobre premissas e conclusão
Faça login ou crie uma conta para exportar questões
1/8
Um novo relatório da ONG britânica Oxfam a respeito da desigualdade social no Brasil mostra que os seis brasileiros mais ricos concentram a mesma riqueza que os 100 milhões de brasileiros mais pobres. Os dados estão no relatório A Distância Que Nos Une, lançado nesta segunda-feira 25/09/2017 pela Oxfam Brasil.
Qual das alternativas abaixo indica corretamente por que o texto não pode ser considerado um argumento?
-
Porque o texto não apresenta fatos ou dados relevantes para sustentar uma conclusão.A alternativa afirma que o texto não apresenta fatos ou dados relevantes para sustentar uma conclusão. No entanto, o texto claramente apresenta um dado significativo sobre a desigualdade de riqueza no Brasil. O problema é que, mesmo com esse dado, não há um esforço para derivar uma conclusão ou fazer uma inferência. Logo, esta alternativa está incorreta, porque ignora o fato de que há sim um dado relevante apresentado.
-
Porque não há uma conclusão claramente estabelecida no texto.Esta alternativa sugere que o texto não é um argumento por não ter uma conclusão claramente estabelecida. Um argumento precisa de uma conclusão, que é a afirmação que se supõe derivar ou ser suportada pelas premissas. Uma apresentação de dados sem uma intenção clara de se chegar a uma conclusão ou derivar uma inferência não é um argumento. Ainda que existam informações no texto, isso não o torna um argumento sem uma conclusão. Portanto, esta alternativa está correta ao apontar para a ausência de uma conclusão.
-
Porque o texto se limita a apresentar informações sobre um relatório da ONG Oxfam, sem fazer uma inferência, tirar uma conclusão.Esta alternativa aponta que o texto é apenas uma apresentação de informações sem tentar inferir ou concluir algo. Essencialmente, um argumento precisa ter duas coisas básicas: premissas e uma conclusão. O texto apresenta um dado importante, mas não direciona esse dado para fazer uma análise, inferência ou chegar a uma conclusão. Simplesmente apresentar fatos ou dados não constitui um argumento. Portanto, esta alternativa está correta em sua avaliação.
-
Porque não há uma premissa claramente estabelecida no texto.A alternativa diz que o texto não é um argumento porque não há uma premissa claramente estabelecida. Uma premissa é uma afirmação que serve como base para uma conclusão. No caso do texto, ele é principalmente uma apresentação de um dado específico do relatório da ONG Oxfam. A falta de uma premissa clara pode ser uma explicação para que ele não seja considerado um argumento, mas não é a principal razão. O problema maior é a ausência de uma conclusão ou inferência a partir do dado apresentado.
Segundo historiadores, os vikings tiveram uma passagem pela América do Sul muito antes do descobrimento do continente americano. Portanto, os vikings estiveram na América do sul antes do descobrimento.
Qual é a premissa e a conclusão do texto?
-
Premissa: os historiadores afirmam que os vikings tiveram uma passagem pela América do Sul muito antes do descobrimento do continente americano; Conclusão: os vikings estiveram na América do Sul antes do descobrimento.Esta alternativa está correta porque segue a lógica proposta no texto inicial. A afirmação dos historiadores de que os vikings tiveram uma passagem pela América do Sul é a evidência ou premissa, e a conclusão tirada disso é que os vikings de fato estiveram na América do Sul antes do descobrimento. As conclusões sempre vêm a partir das premissas dadas.
-
Premissa: os vikings estiveram na América do Sul antes do descobrimento; Conclusão: os vikings tiveram uma passagem pela América do Sul muito antes do descobrimento do continente americano.Assim como na primeira alternativa, aqui também vemos uma inversão entre premissa e conclusão. A passagem dos vikings pela América é um fato baseado nas afirmações dos historiadores, o que deveria ser a premissa. A conclusão que se tira disso é que eles estiveram na América antes do descobrimento. Portanto, está incorreta.
-
Premissa: os historiadores afirmam que os vikings tiveram uma passagem pela América do Sul muito antes do descobrimento do continente americano; Conclusão: os vikings vieram com jangadas para a América do Sul.Esta alternativa não está correta porque a conclusão não segue logicamente da premissa apresentada. Embora os historiadores afirmem a passagem dos vikings, a conclusão apresentada sobre eles virem com jangadas não é derivada dessa premissa. A conclusão deve se referir ao fato de eles terem estado na América do Sul antes do descobrimento, conforme sugerido no texto original.
-
Premissa: os vikings estiveram na América do Sul antes do descobrimento; Conclusão: historiadores afirmam que os vikings tiveram uma passagem pela América do Sul muito antes do descobrimento do continente americano.Nesta alternativa, houve uma inversão equivocada entre premissa e conclusão. Uma premissa é um ponto de partida ou evidência, enquanto a conclusão é o que se deduz dessa premissa. Na alternativa, o que é colocado como premissa (vikings estiveram na América do Sul antes do descobrimento) é, na verdade, a conclusão que se tira da afirmação dos historiadores. Logo, está incorreta.
Thomas Reid argumentava da seguinte forma para defender a existência da vida em outros planetas. Reid observa que existe uma série de semelhanças entre a Terra e os outros planetas em nosso sistema solar: todos orbitam e são iluminados pelo sol; vários têm luas; todos giram em torno de seu eixo. Em consequência, ele conclui que era razoável pensar que esses planetas poderiam ser o habitat de vários tipos de seres vivos.
Qual a premissa do argumento de Reid?
-
A Terra tem semelhanças com os outros planetas em nosso sistema solar.Correto! A premissa do argumento de Reid é justamente que a Terra tem semelhanças com os outros planetas no nosso sistema solar. Ele utiliza essas semelhanças como base para especular que, assim como a Terra abriga vida, outros planetas também poderiam abrigar. A premissa é o ponto de partida lógico que sustenta a conclusão sobre a possibilidade de existência de vida em outros planetas.
-
Todos os planetas orbitam e são iluminados pelo sol.Incorreto. Embora seja verdade que todos os planetas orbitam e são iluminados pelo sol, essa afirmação por si só não constitui a premissa principal do argumento de Reid. Ela é apenas um dos fatores utilizados para mostrar que há características comuns entre a Terra e os outros planetas.
-
Vários planetas têm luas em nosso sistema solar.Incorreto. "Vários planetas têm luas em nosso sistema solar" é uma observação que Reid faz, mas não é a premissa central do seu argumento. É apenas uma das semelhanças listadas para sustentar a ideia de que os planetas podem ter condições semelhantes para abrigar vida, como a Terra.
-
Todos os planetas giram em torno de seu eixo.Incorreto. "Todos os planetas giram em torno de seu eixo" é um fato incluído no argumento, mas não é a premissa central. Esta rotação faz parte das semelhanças citadas por Reid, mas novamente, é um detalhe dentro de um conjunto maior que suporta a ideia de semelhança entre os planetas.
Qual dos seguintes indicadores pode indicar que na sequência do texto será apresentada uma premissa?
-
"Para exemplificar"Neste caso, esta expressão é usada para introduzir um exemplo que ilustra a ideia já apresentada anteriormente. Enquanto um exemplo pode estar relacionado a uma premissa, 'para exemplificar' não serve diretamente para apresentar uma premissa por si só.
-
"Embora"'Embora' é uma conjunção usada para introduzir uma ideia que se opõe ou contrasta com outra ideia. Ela não tem a função de apresentar premissas, mas de mostrar concessões ou contrastes. Portanto, não é adequada para identificar que vem uma premissa.
-
"Porque"'Porque' é uma expressão que frequentemente introduz uma justificativa ou uma razão, ou seja, uma premissa. Uma premissa é uma afirmação que fornece suporte ou fundamento para outra afirmação ou conclusão. Portanto, esta é a alternativa correta quando queremos identificar que algo precederá a exposição de um motivo ou base para uma argumentação.
-
"Por isso"Esta expressão geralmente é usada para introduzir uma conclusão ou uma ideia que resulta de algo mencionado anteriormente, ou seja, ela não apresenta uma premissa, mas sim uma consequência ou conclusão. Assim, não é indicada para apresentar uma premissa.
Thomas Reid argumentava da seguinte forma para defender a existência da vida em outros planetas. Reid observa que existe uma série de semelhanças entre a Terra e os outros planetas em nosso sistema solar: todos orbitam e são iluminados pelo sol; vários têm luas; todos giram em torno de seu eixo. Em consequência, ele conclui que era razoável pensar que esses planetas poderiam ser o habitat de vários tipos de seres vivos.
Qual é a conclusão do argumento de Reid?
-
Existe vida em outros planetas.Esta é a alternativa correta. A conclusão do argumento de Reid é que, dados as semelhanças entre a Terra e outros planetas do sistema solar, é razoável supor que esses planetas possam abrigar formas de vida. Reid não afirma definitivamente que há vida, mas sugere que é uma possibilidade razoável.
-
Os planetas em nosso sistema solar orbitam e são iluminados pelo sol.A ideia de que os planetas orbitam e são iluminados pelo sol é mais uma premissa do argumento. Reid usa essa condição para formar a hipótese de que outros planetas poderiam ter vida devido a essas semelhanças com a Terra, mas não chega a dizer diretamente que a iluminação é a conclusão de seu raciocínio.
-
Os planetas do sistema solar são semelhantes a terra.Essa alternativa menciona a semelhança entre os planetas do sistema solar e a Terra. No entanto, essa é uma das premissas do argumento, não sua conclusão. Reid utiliza as semelhanças como base para inferir algo mais sobre a possibilidade de vida. Portanto, essa não é a resposta correta.
-
Os planetas em nosso sistema solar giram em torno de seu eixo.Essa alternativa descreve outra semelhança entre os planetas. Apesar de correto, esse é mais um exemplo das observações que reúnem semelhanças com a Terra, usadas para argumentar a probabilidade de vida. Portanto, não é a conclusão do raciocínio de Reid.
-
Vários planetas do sistema solar têm luas.Essa alternativa fala sobre a presença de luas em vários planetas. Assim como a primeira alternativa, isso faz parte das premissas observacionais que Reid usa para construir seu argumento e não a conclusão em si sobre a existência de vida em outros planetas.
Posso duvidar de tudo, mas se duvido é porque penso; e, se penso, eu existo.
Qual é a premissa e a conclusão da afirmação acima?
-
Premissa: Eu existo porque penso; Conclusão: Posso duvidar de tudo.Essa alternativa está incorreta porque inverte a relação entre premissa e conclusão. Na frase dada, "Eu existo porque penso" não é a premissa de que se inicia o raciocínio de dúvida, mas sim a conclusão a que se chega após estabelecer uma sequência lógica a partir de se duvidar. A conclusão que o autor quer que cheguemos é "Eu existo", por isso essa alternativa está errada.
-
Premissa: Eu existo porque penso; Conclusão: Se duvido, é porque penso.Esta alternativa está incorreta. Embora a afirmação "Se duvido, é porque penso" se conecte à ideia do cogito do filósofo René Descartes, não representa a conclusão a partir da premissa inicial dada. A seqüência correta é que a dúvida conduz ao pensamento e o pensamento leva à conclusão da existência, e não que se a dúvida está ligada apenas ao pensamento nesse sentido. Portanto, não é a estrutura correta da frase apresentada.
-
Premissa: Eu duvido de tudo; Conclusão: Eu existo.Esta é a alternativa correta. A premissa inicial é a dúvida: "Posso duvidar de tudo". René Descartes inicia sua filosofia pela dúvida, questionando todas as certezas. Ao fazer isso, ele encontra uma certeza inabalável: se estou duvidando, estou pensando, e se estou pensando, então existo. Portanto, "Eu existo" é a conclusão. Esta é a síntese perfeita do famoso "Cogito, ergo sum" de Descartes, que significa "Penso, logo existo".
-
Premissa: Eu penso; Conclusão: Duvido de tudo.Essa alternativa está incorreta porque não representa corretamente o fluxo de lógica apresentado na afirmação. Na verdade, Descartes parte da dúvida sobre tudo e se move para a certeza sobre sua existência, não ao contrário. A premissa aqui seria "Eu duvido", não "Eu penso" como esta alternativa diz. Além disso, "Duvido de tudo" seria a premissa e "Eu existo" seria a conclusão certa, enquanto essa alternativa não alinha corretamente as partes.
Este político é corrupto, aquele também, aquele outro também; portanto, todo político é corrupto.
Qual a premissa e a conclusão do argumento acima?
-
Premissa: Este político é corrupto, aquele também, aquele outro também; Conclusão: Alguns políticos são corruptos.De acordo com essa alternativa, a premissa é que alguns políticos são corruptos e a conclusão é que três políticos específicos são corruptos. Mas isso não corresponde ao argumento apresentado. A premissa na questão não é 'alguns políticos são corruptos', e sim uma afirmação mais assertiva sobre casos específicos, que é usada para uma generalização na conclusão. Logo, essa alternativa está incorreta.
-
Premissa: Este político é corrupto, aquele também, aquele outro também; Conclusão: Todo político é corrupto.Essa alternativa está correta. Ela afirma que a premissa é que 'este político é corrupto, aquele também, aquele outro também', e a conclusão é que 'todo político é corrupto'. Isso corresponde exatamente ao argumento destacado na questão: a partir de exemplos de políticos individuais corruptos (premissa), chegamos a uma generalização sobre todos os políticos (conclusão).
-
Premissa: Todo político é corrupto; Conclusão: Este político é corrupto, aquele também, aquele outro também.Vamos analisar essa alternativa. Nela temos a seguinte ideia: a premissa é que todos os políticos são corruptos e a conclusão é que três políticos específicos são corruptos. Entretanto, a afirmação 'todo político é corrupto' é a conclusão, não a premissa. A premissa do argumento dado na questão são os exemplos específicos de políticos corruptos. Portanto, essa alternativa está incorreta.
-
Premissa: Alguns políticos são corruptos; Conclusão: Este político é corrupto, aquele também, aquele outro também.Aqui, a alternativa sugere que a premissa é 'alguns políticos são corruptos' e a conclusão é que três políticos específicos são corruptos. Isso está equivocado, porque na questão os exemplos de políticos corruptos são a premissa, não a conclusão. A conclusão deveria ser a generalização feita a partir dessas afirmações, que é 'todo político é corrupto'. Dessa forma, essa alternativa está incorreta.
Qual dos seguintes indicadores pode indicar que logo em seguida será apresentada a conclusão do argumento?
-
"A meu ver"Esta alternativa está incorreta. "A meu ver" é uma expressão que sugere que o que se segue é uma opinião ou ponto de vista pessoal. Ela não sinaliza que uma conclusão será apresentada, mas sim que alguém está prestes a expressar uma opinião pessoal.
-
"Portanto"Esta alternativa está correta. "Portanto" é um conectivo que geralmente indica que o que vem depois é uma conclusão. É uma palavra usada para mostrar a relação lógica de que os argumentos anteriores levam a uma conclusão.
-
"Porque"Esta alternativa está incorreta. "Porque" é uma conjunção que normalmente introduz uma razão ou causa, explicando por que algo é como é. Não é usada para marcar uma conclusão.
-
"Pois"Esta alternativa está incorreta. "Pois" é um conectivo que costuma introducir uma explicação ou justificativa para algo anteriormente mencionado, mas não está normalmente associado ao início de uma conclusão.
-
"Em primeiro lugar"Esta alternativa está incorreta. "Em primeiro lugar" é uma expressão frequentemente usada para introduzir uma lista ou sequência de pontos em uma argumentação. Ela não indica que a conclusão será apresentada, mas sim que argumentos ou razões estão começando a ser listados.
Conteúdo exclusivo para usuário
Esse conteúdo é exclusivo para usuários cadastrados. Crie uma conta ou faça login abaixo para ter acesso a ele.
Você não está logado
Para ver e salvar seu progresso, faça login.